terça-feira, 22 de janeiro de 2008





OLHAM-ME !



Assim abre se o coração,
Feito flor que se mostra na aurora,
Sinta o perfume,
O cheiro de um amor que aflora,
E vai crescendo,
Sorvendo gota a gota o orvalho,
Destes teus olhos que me olham,
É um sonho?
Pode tirar lhe a luz,
Pode tirar lhe o chão,
Mesmo assim ainda alimenta se dessa luz orvalho,
Destes teus olhos,
Resguardados por esta cortina de vidro,
Conduzidos por fios finos,
E mesmo assim alimentam me,
Mesmo assim me olham.


19-05-2007
¨*¨*¨*¨*¨*¨*¨*¨*¨
"Tenho saudades do jeito que teus olhos me olhavam,
Fazia do minuto uma eternidade,
Hoje apenas espero,
Toda uma eternidade para possuir teu olhar por um minuto."

5 comentários:

livia soares disse...

Muito instigante, querido.
Um abraço.

schadenfreude disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
devaneiosaovento disse...

saudades dos olhos que faziam do tempo uma eternidade (amados, desejados...)
lindo isso,
abraços

Anônimo disse...

bem que poderia ser para outra pessoa este teu poema.
quando cansar de brincar de se esconder sabe bem onde me encontrar,não demora,a vida passa rapido.
beijo

Carlos Henrique Leiros disse...

Meu caro;
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Eis um poema para saudar e reler, permita-me o testemunho.
E não me afastando de palavras que, mesmo ditas com insistência, devem ser lembradas sempre que possível, "são mesmo os olhos as vitrines da alma".
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Aproveito para agradecer-lhe a sincera acolhida aos meus despretenciosos versos, acolhida esta que não ouso abdicar, pois que de valor para quem um dia pretende tornar a escrita um ofício.
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Abraço do
Carlos